Entre os
dias 04,05 e 06 de outubro, na cidade de Sarzedo, MG, vai ocorrer o I Encontro
Nacional do M.M.L. (Movimento Mulheres em Luta). Os objetivos deste encontro
são organizar as lutas das mulheres trabalhadores, atualizar seu programa e
avançar na organização e estruturação do MML.Vivemos em
uma sociedade machista, por isso, os problemas sentidos pela classe
trabalhadora são mais sentidos pelas mulheres trabalhadoras. Além dessa
realidade, sofremos com a violência doméstica, um problema crescente no Brasil.
Em 30 anos, mas de 90 mil mulheres foram mortas, sendo que metade disso foi na
última década. Em 4 anos, os casos de estupro cresceram 15%, e as principais
vítimas são mulheres trabalhadoreas, que utilizam o transporte público, local
onde se dá muitas ocorrências, que voltam tarde de seu trabalho ou saem antes
de amanhecer e precisam passar por ruas mal iluminadas. Também se incluem aqui
mulheres lésbicas que sofrem o chamado “estupro corretivo”.No que
diz respeito aos direitos reprodutivos das mulheres, assistimos a debates que
são verdadeiros retrocessos, como a proposta do “Estatuto do Nascituro” que
transforma a vítima de violência sexual em culpada, pois a proíbe em optar a
interromper a gravidez nesses casos.
Se por
um lado o Estado pune as mulheres que optam por não serem mães, contraditoriamente
não lhes garante condições mínimas para exercerem a maternidade. A falta de
creches, por exemplo, é um grave problema para as mulheres trabalhadoras, as
diferenças salariais entre homens e mulheres, estas recebendo menos para
exercerem as mesmas funções, também é um grave problema para o exercício da
maternidade.
O I
Encontro Nacional do MML buscará organizar lutas que respondam a essa
realidade. É fundamental a unidade das mulheres trabalhadora para lutarem
contra os ataques que sofrem cotidianamente. O fato, por exemplo, de o Brasil
ser governado por uma mulher não significou avanços de fato para as
trabalhadoras, pois o governo atente a um projeto voltado para setores da
burguesia e do imperialismo que atacam as mulheres trabalhadoras. Portanto,
faz-se imprescindível a organização das trabalhadoras em torno de um programa
combativo, classista e independente para alcançarem vitórias.O
Coletivo Contra Opressões Maria Bonita atua no sindicado de professor@s
APEOESP-Guarulhos, Arujá e Santa Isabel e participará ativamente na construção
e no amplo chamado para que as professoras se organizem e participem deste
encontro. Entre em contato com o MML pelo fone (11)3107-7984 ou (11)98820-4948.
Também pode obter maiores informações e se inscrever para participar no
encontro entrando em contato com a Subsede da APEOESP-Guarulhos, Arujá e Santa
Isabel pelo fone (11)2409-6374. PARTICIPE!!!!!
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