segunda-feira, 18 de março de 2013

Reunião de Representantes de Escola - APEOESP-Guarulhos, Arujá e Santa Isabel.

06 de Março: I Reunião de Representantes de Escola de 2013

No dia 06 de Março de 2013 aconteceu a I Reunião Ordinária de Representantes de Escola da APEOESP. 
A Subsede Guarulhos, Arujá e Santa Isabel, além da pauta de campanha salarial organizou uma mesa de debate sobre o "Dia Internacional da Luta da Mulher Trabalhadora".  

Marcha Unificada de Mulheres. 08 de Março de 2013

Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita" participa da Marcha Unificada de Mulheres em São Paulo.

No dia 08 de Março de 2013 aconteceu em São Paulo a Marcha Unificada de Mulheres. O Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita" esteve presente levando para a atividade suas representantes que levantaram a palavra de ordem contra o ACE (Acordo Coletivo Especial) que representa um cruel ataque contra os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores, pois propõe a flexibilização da CLT. 
Estiveram presentes outros grupos organizados que reivindicaram direitos e exigiram o fim da violência contra a mulher. 





Debate "A Luta das Mulheres Trabalhadoras" E.E. Profa. Salime Mudeh

8 De março: Dia de Luta das Mulheres Trabalhadoras.
Contrariamente ao que apregoam os meios de comunicação, voltados exclusivamente para questões comerciais, o 08 de Março não é um dia de festa, mas um dia de homenagear a luta da mulher trabalhadora. 
Se é verdade que as mulheres conseguiram, a custa de muita organização e luta, arrancar grandes vitórias, como o sufrágio universal, também é verdadeiro afirmar que ainda se encontram oprimidas e super exploradas. 
A violência contra a mulher avança a olhos vistos. No Brasil 10 mulheres morrem diariamente vítimas de violência. As mulheres continuam recebendo salários diferenciados para exercer uma mesma função que um homem. No caso das mulheres negras isso se agrava, pois segundo dados de organizações internacionais, a mulher negra chega a receber 1/3 do salário de um homem branco. Não podemos nos esquecer da violência praticada contra as mulheres lésbicas, bem como contra as mulheres transexuais. 
Na categoria de professoras e professores, além de todas estas questões, outras mais se somam. Podemos citar, por exemplo a Lei Complementar 1041/08 que limita o número de faltas médicas a 6 (seis) anuais, impedindo assim que as professoras, 80% da categoria, possam exercer o direito de ser mãe, uma vez que necessitam, minimamente, de 9(nove) consultas de pré-natal. 
A Lei Complementar 1132/11 que regulamenta a contratação temporária de professoras e professores também representa um grande ataque contra a mulher, pois reduz os direitos, como o número reduzido de faltas abonadas e justificadas, redução do direito a licença maternidade restrita a quatro meses, bem como o período de quarentena entre um contrato e outro, o que faz com que as professoras passem quarenta dias impedidas de trabalharem no serviço público. 
Há que se levar em conta ainda o fato de que a ideologia machista adentra os muros da escola diariamente e se expressa no cotidiano da sala de aula. Muitos são os casos de agressões morais e físicas contra as professoras.
Por tudo isso, faz-se imprescindível o debate no interior das escolas para que professoras e professores compreendam que este é um problema que enfraquece a classe trabalhadora de conjunto, pois cada ataque desferido contra as mulheres é um ataque contra a classe e fator de fortalecimento dos patrões. 
Foi pensando a questão da mulher sobre esta perspectiva que aconteceu na E.E. Profa. Salime Mudeh um debate sobre o tema da mulher. O debate foi conduzido pela professora Sheila que abordou todas essas questões, além de fazer um chamado para a organização das mulheres trabalhadoras.