"Uma Proposta Feminista, Classista e Socialista"
Com o surgimento da propriedade privada, todas as mulheres passaram a ser oprimidas. No entanto, a opressão não acontece da mesma maneira para as mulheres burguesas e para a ampla maioria das mulheres que fazem parte da classe trabalhadora. O Capitalismo utiliza a opressão contra as trabalhadoras como meio eficiente de superexplorá-las. Por conta disso, só é possível emancipar totalmente a mulher e libertá-la da opressão de gênero, quando acabarmos com a exploração de classe a qual são submetidas as mulheres da classe operária. Desta forma, o fim da opressão só se concretizará, efetivamente, com o fim da sociedade de classe.
No entanto, essa luta não pode ser legada para depois da tomada do poder pelo proletariado. Mesmo dentro do capitalismo é essencial e imprescindível lutar pela questão específica da mulher, afinal, elas recebem menos que os homens para exercerem a mesma função, acumulam dupla jornada de trabalho, pois além de trabalharem fora de casa estão sujeitas ao trabalho doméstico e a educação dos filhos. Trabalho este que fortalece os patrões e o Estado, uma vez que os isenta de arcar com esses tipos de trabalhos.
É imprescindível ainda combater a violência doméstica, sexual e moral, bem como lutar contra o assédio e quaisquer outras formas de constrangimento e humilhações sofridas cotidianamente pelas mulheres trabalhadoras.
Também é preciso exigir políticas públicas específicas para as mulheres nas áreas de saúde e educação.
Eis algumas bandeiras as quais o conjunto da classe trabalhadora deve dar a batalha:
- Redução da jornada de trabalho;
- Trabalho igual, salário igual;
- Creches gratuitas, inclusive nos locais de trabalho;
- Restaurantes e Lavanderias públicas;
- Imediada implementação de licença gestante de seis meses, rumo a um ano;
- Educação sexual para escolher, anticoncepcionais para não engravidar e aborto legal para não morrer;
- Punição exemplar para agressores e assediadores de mulheres, bem como construção de casas abrigo para as mulheres e filhos vítimas de agressão doméstica;
Junte-se a nós:
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