Atividades

Painéis temáticos marcam o 28 de junho na Subsede da APEOESP-Guarulhos, Arujá e Santa Isabel

Dia 28 de junho é um dia histórico do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Em 2014 celebramos 45 anos da Rebelião de Stonewall.Ainda hoje lutamos contra a violência que diariamente atinge milhares de lgbt's em todo o mundo. No Brasil, 1 lgbt é assassinada(o) por dia, um dado alarmante no país que gastou BILHÕES para sediar a Copa e que não investe um centavo na proteção a LGBTs. É preciso lutar contra a lesbofobia,  a homofobia, a bifobia e a transfobia. É preciso lutar contra a invisibilidade lésbica e os estupros corretivos. Lutar pela despatologização das identidades trans*. Por mais políticas públicas para o combate às opressões. Chega de descaso e violência! IMEDIATA APROVAÇÃO DA PLC 122/06 E PL 5002 , Lei João Nery. 

Por conta desta data histórica, o Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita" organizou, na Subsede da Apeoesp-Guarulhos, Arujá e Santa Isabel, painéis que narram a história do movimento LGBT e o Levante de Stonewall com seus desdobramentos históricos. Vale a pena conferir. Faça uma visita a Subsede e se informe melhor sobre nossa organização. VENHA PARA O COLETIVO! ORGANIZE-SE! 








Março (2014) M.M.L Guarulhos - Marcha das Vadias Guarulhos - Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita" APEOESP - Guarulhos Organizam Oficina de Estampa em Camisetas na semana do 08 de março


O Movimento Mulheres em Luta, o Movimento Marcha das Vadias e o Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita" APEOESP-Guarulhos, Arujá e Santa Isabel organizam uma oficina de estampa em camiseta. 

Debate com o tema "A Homofobia no Contexto Escolar" (Outubro de 2011)


Cerca de vinte e cinco pessoas, entre professores, professoras, alunos e alunas estiveram presentes na Subsede APEOESP-Guarulhos, Arujá e Santa Isabel para debater o tema "A Homofobia no Contexto Escolar".




A atividade contou com a participação de três debatedores;
  • A professora e Representante de Escola Juliana Ribeiro fez um resgate histórico acerca do movimento LGBT, bem como apresentou propostas para sua reorganização a partir de um recorte de classe, combativo e socialista;
  • A professora Juliana Delmonte, da Rede Municipal da Cidade de São Paulo, partilhou sua experiência com um grupo de alunas que debatem e defendem uma proposta feminista classista, combativa e independente no interior das escolas municipais de São Paulo;
Da esquerda para a direita: Carla, Juliana Ribeiro e Juliana Delmonte.
  • O professor universitário Douglas Borges, do Setorial LGBT Nacional da CSP-Conlutas, centrou sua intervenção nas questões políticas atuais que envolvem o movimento LGBT. Enfatizou a ineficácia dos governos em investir no combate à homofobia no interior das escolas públicas, bem como apresentou propostas de reorganização do movimento a partir de um recorte de classe com independência financeira e política:
Douglas Borges
A atividade foi marcada pela ampla participação dos convidados e representou um marco na atuação política do Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita". Foi a partir desta atividade que o Coletivo recebeu um convite para apresentar uma palestra com o mesmo tema do debate em uma das escolas públicas estaduais da cidade de Guarulhos. 



Palestra "A Homofobia no Contexto Escolar" (Novembro de 2011)

A partir do debate acontecido em outubro de 2011, o Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita" recebeu um convite para apresentar uma palestra para estudantes do EJA (Educação de Jovens e Adultos) de uma escola da Rede Pública do Estado de São Paulo na cidade de Guarulhos. 
O coletivo organizou a palestra que foi levada até a escola pelos professores Douglas e Kelly. Ambos do coletivo, ele Conselheiro Regional pela Oposição Alternativa e ela Conselheira Estadual também pela Oposição Alternativa. 
A atividade foi extremamente participativa e demonstrou que as escolas são espaços privilegiados para a formação e para o combate à todas as formas de opressão. 






Mês de Março - Mês de Luta contra a Opressão da Mulher. (Março de 2012)

Dia 08 de março celebra-se o Dia Internacional de Luta das Mulheres. A data foi criada em 1910, por iniciativa da socialista Clara Zetkin, em referência às 129 trabalhadoras assassinadas na fábrica Cotton, nos EUA em 1857. A data ganhou ainda mais sentido quando em 08 de março de 1917, as mulheres russas saíram às ruas exigindo "paz, pão e terra" e ajudaram a detonar a revolução socialista no país.
Infelizmente, esta data histórica foi pouco a pouco sendo descaracterizada como um dia de luta e cada vez mais sendo absorvida pelo mercado como um dia de "comemoração". Ardilosamente, o capitalismo se utiliza da data para comercializar produtos de toda ordem com base na falsa ideia de que na atualidade as mulheres alcançaram plenamente seus direitos, bastando, portanto, serem homenageadas.
Evidentemente, as mulheres merecem toda gratidão e homenagem, não apenas neste dia, mas em todos os momentos do cotidiano, ou seja, merecem respeito em seus locais de trabalho, estudo e moradia 24 horas por dia, 07 dias da semana. 
Fora isso, é preciso ter a consciência de que ainda temos muito que avançar no que se refere aos direitos das mulheres trabalhadoras. Elas representam mais da metade da população mundial e metade da classe trabalhadora. No entanto, continuam acumulando jornadas de trabalho, pois a entrada no mercado de trabalho não as isentou dos trabalhos domésticos e dos cuidados com os filhos. Fora isso, sofrem cotidianamente todo tipo de violência sem que nada seja efetivamente feito para protegê-las. No Brasil, por exemplo, uma mulher é agredida a cada 03 minutos. Outra forma cruel de agressão contra as mulheres refere-se ao direito em decidir livremente sobre seu corpo. A legalização e descriminalização do aborto ainda é um verdadeiro "tabu" cercado por hipocrisias de toda ordem.
Neste sentido, o 08 de março é um dia de Luta, mas não uma luta isolada das mulheres, mas uma Luta do Conjunto da Classe trabalhadora. 
O vídeo que segue foi produzido pela companheira Kelly, do Movimento Mulheres em Luta e do Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita" da APEOESP - Guarulhos, Arujá e Santa Isabel. O vídeo faz o resgate histórico da luta das mulheres pela sua emancipação, bem como aponta elementos nocivos da ideologia burguesa usada para "justificar" as incontáveis agressões sofridas pelas mulheres trabalhadoras. Vale ressaltar ainda que o vídeo aborda a temática da Mulher sob uma perspectiva Classista, Combativa e Socialista. 
O vídeo foi apresentado como abertura da reunião de R.E (Representantes de Escola) em março de 2012. Esta reunião também contou com a participação da companheira Camila do Movimento Mulheres em Luta que fez uma excelente intervenção tratando a questão da mulher e a luta por sua emancipação a partir de um recorde de classe. 
Além desta intervenção, o Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita" ornamentou a subsede da APEOESP-Guarulhos, Arujá e Santa Isabel com a temática da luta da mulher, além de montar um painel que traçou um resgate histórico de companheiras professoras que sempre estiveram presentes da luta sindical em Guarulhos. 
Segue abaixo o vídeo. Vale a pena conferir!!!! 




Debate com o tema "A Mulher Negra - Da Colonização aos dias atuais" (12 de Maio de 2012)


No dia 12 de maio de 2012 aconteceu na Subsede da APEOESP-Guarulhos, Arujá e Santa Isabel um debate com o tema "A Mulher Negra - Da Colonização aos dias atuais". 
A atividade contou com a participação de cerca de 30 pessoas entre professores, professoras, alunos e alunas de Guarulhos e Arujá. Também estiveram presentes dois trabalhadores da indústria farmacêutica o que reflete o caráter classista da atividade, bem como a necessidade de unir trabalhadores de diversas categorias em torno do tema relacionado ao combate a toda a forma de opressão. 
O Coletivo Contra Opressões "Maria Bonita"  preparou o espaço onde se deram os debates ornamentando-o com três paineis de fotografias os quais tematizaram algumas faces da realidade de negras e negros. 
O primeiro painel buscou resgatar a imagem positiva de negros e negras por meio de sua beleza e diversidade cultural. Imagem esta muitas vezes deturpada ou até mesmo "escondida" historicamente pelos opressores.
Painel com o tema "A Beleza Negra".
O segundo painel tinha por tema "O trabalho" e buscou refletir as diversas atividades exercidas por negros e negras. Foram fotos tiradas pelos organizadores da atividade e que buscaram retratar as profissões mais comuns exercidas por negras e negros. Evidenciou-se que negras e negros exercem, em sua ampla maioria,  funções com menor prestígio social, bem como com menores remunerações. Tais dificuldades em exercer determinadas profissões são resultado do processo histórico que colocou negros e negras sempre em condições de difícil acesso à educação, portanto, as dificuldades em atuar em determinadas carreiras profissionais não é, de forma alguma, resultado de uma suposta incompetência, mas fruto de todo um processo deliberado de segregação e marginalização social. 
Painel "O Trabalho"
Painel "O Trabalho"
O terceiro painel expôs imagens da juventude negra.
Painel "A juventude"
A atividade contou com a participação de três debatedoras. 
  • Rosemar é professora, Conselheira Regional da APEOESP pela Oposição Alternativa e também militante do PSTU. Em sua argumentação fez um resgaste histórico acerca das condições sociais impostas às mulheres negras desde o período da Colonização aos dias atuais. Sua fala evidenciou que, infelizmente, a burguesia tenta, deliberadamente, apagar fatos históricos que mostram que no Brasil negras e negros sempre sofreram com a segregação e a marginalização, por conta disso, o país tem uma dívida histórica de reparação aos incontáveis danos causados a toda comunidade negra brasileira. 
  • Ângela é professora, Conselheira Regional da APEOESP pela TLS (Trabalhadores em Luta pelo Socialismo) e militante do PSOL. Ângela apresentou dados estatísticos que reafirmaram todos os apontamentos feitos pela debatedora que a antecedeu. Em sua fala evidenciou-se, por meio de dados oficiais, que a comunidade negra, de maneira geral, vive ainda hoje as piores condições sociais, sendo as mulheres as mais prejudicadas. Os dados demonstraram que o Brasil ainda é o pais da segregação racial. 
  • Fabiana é professora, Conselheira Estatual da APEOESP pela Oposição Alternativa. Em sua argumentação debateu a respeito da legislação brasileira voltada para negros e negras, como a Lei do Ventre Livre, Lei Áurea, Lei da Africanidades, Lei da Igualdade Racial.  Sua fala evidenciou que em nenhum momento da história do país essas leis favoreceram verdadeiramente as negras e negros. A lei que determina o ensino das africanidades nas escolas, por exemplo, nunca foi cumprida. A criminalização do racismo também é algo que existe apenas no papel. 
Da esquerda para a direita: Rosemar, Valdemir,Ângela e Fabiana.







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